quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A DDG Ambiental será a primeira empresa com laboratório biológico para controle de pragas urbanas em Santa Catarina

Sempre buscando soluções que não causem transtornos ao Meio Ambiente a DDG Ambiental vem encontrando soluções para o de insetos em toda macro-região de Florianópolis.

A empresa pretende instalar na sua nova sede na rodovia Mauricio Sirosky Sobrinho no bairro do Jurerê uma estação biológica experimental de controle de insetos e roedores. É um projeto piloto que tem por objetivo controlar a proliferação de insetos com o uso dos predadores naturais e armadilhas fabricadas de maneira sustentável.

A pesquisa será feita em conjunto com técnicos agrônomos


Será a primeira estação biológica instalada em Florianópolis que, primeiramente, realizará um estudo profundo sobre o cupim de madeira seca do gênero cryptotermes, predominante na ilha e que vem trazendo muito prejuízo aos moradores do norte de Florianópolis. Segundo Aléxis Rodrigues, químico da DDG Ambiental, “a pesquisa estará testando soluções para o problema do cupim que causa desconforto as pessoas”.

A realização do projeto piloto da estação biológica é fundamentada em quatro bases: meio ambiente, saúde, educação e sustentabilidade. O projeto também auxilia evitando a transmissão de doenças devido ao equilíbrio entre espécies e o meio ambiente onde o homem está inserido e conscientiza a população quanto à necessidade de soluções naturais para o controle de pragas.

Cupim de madeira seca: a ploliferação é intensa

Ainda segundo o químico Aléxis a DDG Ambiental vem revolucionando o mercado com a inserção de controle de pragas por feromônios como um dos tratamentos utilizados pela empresa e diz: “Os serviços prestados pela nossa empresa não podem apenas se preocupar com o lucro financeiro, se fosse assim, a DDG Ambiental seria como as outras empresas que atuam no mesmo seguimento e não se preocupam em soluções para cuidar do meio ambiente. Somos a única empresa em Santa Catarina que usa feromônios para controlar pragas urbanas e estamos em busca de sermos a primeira empresa de desinsetização que utilizará o selo ecológico”.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ÔNIBUS: Multa por falta de dedetização pode chegar a mais de 2 milhões de reais

São Paulo – Quase imperceptíveis, as blatellas germânicas – nome científico das conhecidas baratinhas de cozinha –  são motivo de irritação e alguma confusão em ônibus da capital paulista. Passageiros do sistema de transporte coletivo ouvidos pela Rede Brasil Atual reclamam da companhia inusitada durante o trajeto entre a casa e o trabalho. Para o especialista em controle de pragas, Tiago de Aquino Pereira, a falta de limpeza dos veículos pode causar o problema.

Elas se proliferam em lugares sujos

“A viagem se transforma em caos”, relata a estudante universitária Caroline Lucas de Menezes Rocha. “Não é raro virar confusão. As pessoas saem pulando dentro do ônibus." A ascensorista Maria Aparecida Silva conta que, em dias quentes, a frequência dos insetos é maior. “São tantas que dá para fazer festa”, ironiza.

Segundo a trabalhadora, a superlotação dos ônibus até impede que as pessoas olhem para o chão, mas também é comum encontrar baratas nos bancos e nas paredes laterais dos ônibus. "Tirando a sujeira, até acho engraçado porque não tenho medo, mas para outras pessoas é motivo de muita irritação", anuncia.

SPTrans revela: durante o ano passado, a fiscalização aplicou 1.184 multas por falta de comprovante de dedetização nos ônibus da capital
 
Alertar outros passageiros da proximidade dos insetos virou rotina no trajeto da estudante universitária Caroline, que vai diariamente de ônibus do bairro do Morumbi (zona sul) à avenida Paulista, áreas nobres de São Paulo. “Eu fico esperta. Se eu vejo (barata) e o passageiro está dormindo, eu acordo a pessoa”, diz. “Eu tenho um misto de medo e nojo."

Para ela, o problema está relacionado à falta de cuidados noturnos com a frota de São Paulo. "É comum encontrar ônibus pela manhã com bancos molhados pelo sereno da madrugada. Acredito que não fecham as janelas quando termina o trabalho", aventa.

Sujeira generalizada

Na visão de Maria Aparecida, o principal chamariz das baratas é a falta de limpeza, mas salienta que a falta de cuidado é generalizada. "A gente vê a pessoa comendo coisas e depois têm até o trabalho de dobrar, deixar o pacote (a embalagem) pequenininho  e colocar do lado do banco", detalha. "Isso atrai baratas, todo mundo sabe, mas muita gente faz", critica.

Jonatas Rodrigues, trabalhador do Centro, faz coro com a ascensorista. "Falta limpeza e causa transtorno. Na segunda (11), havia mulheres gritando e pulando no ônibus, por causa das baratas”, conta.

O supervisor técnico de combate a pragas, Tiago de Aquino Pereira, sustenta que as blatellas germânicas são difíceis de exterminar e se proliferam em ambientes sem limpeza. “A pulverização de veneno acaba com 90% delas, mas é preciso um trabalho constante para que elas sejam eliminadas de vez”, afirma. “Ambientes sujos são chamariz para baratas.”

Cada dedetização tem validade de três meses e deve ser acompanhada de ações de limpeza para evitar nova infestação dos insetos. Iscas em gel também podem ser aplicadas. Mas o mais comum é pulverizar veneno. "Como as baratas se alimentam 'boca a boca', as iscas têm efeito dominó e facilitam o extermínio, mas o mais normal é as empresas realizarem a dedetização com veneno", ensina. Pereira sugere a pulverização de veneno no painel dos ônibus e no interior das colunas laterais, até mesmo entre a fiação.

Além do desconforto, o especialista chama atenção para o perigo dos insetos transmitirem "cobreiro", doença causada pelo vírus chamado herpes zoster que causa infecção muito dolorida em um ou mais nervos, gerando coceira intensa e erupções de pequenas bolhas na região afetada.

Denúncias

Procurada, a SPTrans, empresa municipal responsável pela gestão do transporte urbano na capital paulista, informou que “todos os 15 mil ônibus têm de passar por, pelo menos, duas inspeções veiculares mecânicas e antipoluição por ano”. Empresas flagradas sem o selo de dedetização ou com o documento vencido são multadas em R$ 180 por ônibus irregular. Na reincidência, a multa dobra de valor. 

Segundo a SPTrans, independentemente de duas vistorias anuais obrigatórias, quando o órgão recebe denúncias de usuários, as empresas são convocadas a passar por nova vistoria. "São verificados itens como estado dos freios, pneus, parte elétrica, extintor, limpeza e conservação dos equipamentos", informa o órgão.

Se constatado o problema, além de multa, a empresa é obrigada a refazer a dedetização. “Durante o ano passado, a fiscalização aplicou 1.184 multas pela falta do documento de dedetização nos ônibus da capital”, calcula.

Dados do portal da SPTrans indicam que 55% das viagens motorizadas da Região Metropolitana de São Paulo são feitas em transporte coletivo, num total de 6 milhões de passageiros transportados por dia útil. O sistema de transporte conta com 15 mil ônibus com a média de idade variando entre três anos e oito meses e cinco anos e cinco meses de uso.